terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

MONTE SION


Monte Sion: No periodo bíblico inicial o monte Sion era entendido como a cidadela de David: IISm 5,7. Mais tarde, com o desenvolvimento e expansão da cidade o monte Sion vai se deslocando e depois assume toda a colina onde se encontra Jerusalém. Mas o proféta Miquéias 3, 12 faz uma distinção em que situa a montanha do Templo e a outra, porisso do outro lado do vale do Tyropeão, que é a colina onde está o chamado, hoje, Sion. Mas de maneira geral seja a Bíblia como a tradição rabínica e cristã vão compreender Sion como uma visão teológica em que abrange todo. Ver p.e.: Is 2, 1-3.
1- Cenáculo e Tumulo de David - A Igreja da Dormição foi construida em 1900.
Naturalmente, David foi enterrado na sua cidade sobre a colina oriental (IRs 2,10) e mesmo so os Bizantinos designam a colina ocidental como o monte Sion, ninguem pensava em situar ali o túmulo de David antes do final do X século d.C. Esta idéia foi mal aceita pelos cruzados e os judeus e os musulmanos permaneceram incredulos até o século XV. Finalmente, para proteger o tesouro legendário que teria sido enterrado com o Rei David (Flavio Joseph, Antiguidades, !6, 179-182), os franciscanos foram expulsos do edifício que eles tinham renovado no inicio do século XIV.
A tradição do Cenáculo como o último lugar da Ceia, ela também, e mal definida. Ela foi notada pela primeira vez no inicio do V século; ela é uma variação de uma outra tradição melhor fundada que situava sobre o monte Sion  a descida do Espírito Santo sobre os Apóstolos em Pentecostes (Cirilo de Jerusalém, em torno de 348). Segundo a Bíblia, este acontecimento se produziu na “sala superior” (Atos, 1,3; 2, 1), e era normal de supor que esta mesma sala fora o lugar onde aconteceu a Ceia. (Mc 14,15).
O Peregrino de Bordeaux (333), não estabeleceu nenhuma ligação entre os acontecimento relatados nos Evangelhos e o monte Sion. Egéria (384) afirma no entanto que havia uma construção associado à Pentecostes dado que ela escreve: “Este lugar é agora transformado em Igreja.” Talvez a comunidade cristã de jerusalém teria continuado a frequentar esta sinagoga que, segundo o peregrino de Bordeaux, era a única entre as sete sinagogas primeiras sobre o monte que restou. Alguns expertos sugeriram que “o túmulo de David” poderia ser uma antiga sinagoga por causa do nicho na sua parede setentrional. Mas esta interpretação foi posta sob reserva, dado que os critérios empregados para determinar a data das Sinagogas são ainda inseguros. As pedras do nicho são fendidos, sem dúvida pelo calor do incendio que devorou a Igreja de Sion em 614 e em 965.
As poucas informações encontradas pelos pesquisadores dão uma imagem vaga desta Igreja, “A Mãe das igrejas”, além dos dois fragmentos de alvenaria antiga que sobrevivem dela, eles descobriram dois documentos: um esboço de Arculf (670) e uma descrição datando do século IX com uma estimação de dimensões da igreja. Quando os cruzados chegaram a Jerusalém, a igreja estava abondonada fora dos muros e estava em ruinas. Ela aparece entre as estações da procisão de penitência que precedeu o último ataque em julho de 1099. A igreja renovado se torna um encanto da cidade até meado do século XIII onde, de novo em ruina, ses escombros foram utilizados por causa de seus blocos de pedra esquadriadas.
Resumo de: Jerome Murphy-O’Connor, Guide Archeologique de la Terre Sainte, Denoël, 1982, 98.
2- A atribuição judeo-cristã da Sinagoga do monte Sion
J. W. Hirschberg, baseando-se sobre os trabalhos de J. Pinkerfeld, considerou que a construção do monte Sion podia ser somente uma sinagoga judaica, pelo fato que as igrejas cristãs são orientadas para o leste, enquanto que o nicho é dirigido ao norte, isto é, se orintendo para o Templo.
No entanto, o argumento não é mais válido admitindo-se que ele tenha sido um lugar de culto pertencendo a judeus-cristãos para os quais a rigor a orientação do Templo.
De fato, fundando-se sobre algumas atestações literárias, B. Bagatti tentou provar a presença de uma comunidade judeo-cristã sobre o monte Sion do I ao IV século.
A fim de apoiar sua asserção, B. Bagatti sustenta que a identificação da sinagoga do monte Sion enquanto sinagoga judaica é impossível, notadamente pelo fato de que Jerusalém foi proibida aos judeus após 135. Mais, segundo esta crítica, a localização da tradição do Túmulo de Davi sobre o monte sion teria uma origem judeu-cristã e poderia assim permitir a atribuição da sinagoga aos judeus-cristãos. É verdade que durante o período bizantino celebrava-se a festa de Davi no monte Sion no dia 26 de dezembro, paralelamente àquela de Tiago, irmão do Senhor. Isto, pelo fato que Tiago era considerado de ascendência davídica. Assim, no meio judeu cristão, talvez se desejou celebrar a festa de Davi, ancestral de Jesus e de sua família, onde se celebrava a festa de Tiago.
E. Puech estima que a termo do exílio a Pella, os judeus-cristãos de Jerusalém que não podiam mais frequentar o Templo construíram um lugar de culto do tipo “sinagoga” sobre o monte Sion onde eles se reuníam para a oração e para celebrar a Ceia. Assim, tratar-se-ia “de um lugar de culto cristão de tipo sinagogal”.
Desta forma, se as conjecturas são confirmadas, parece possível concluir que a sinagoga  do monte Sion é um lugar de culto judeu-cristão de uma datação anterior ao IV século.
Sabe-se que nos dois primeiros séculos da era cristã, os judeu-cristãos não distinguiam ainda sobre o plano arquitetural entre sinagoga e igreja e que os de língua hebraica ou aramaica, utilizavam a priori o mesmo termo a fim de designar uma sinagoga e uma igreja. Sabe-se igualmente que a sinagoga “judeu-cristã” do monte Sion apresentava grandes similitudes arquiteturais com aquela de Naveh, notadamente em nível do nicho. Ora, a elevação deste nicho de 1, 92m acima do pavimento da sala prova que ela não era destinada ao clero, mas que servia para receber os livros litúrgicos. Este nicho servia, aparentemente,  de armário a fim de aí dispor os rolos da Torá. É a ela, pois, que se referem os vocábulos beit aronah equivalentes a arnah no propósito de R. Ismael ben Eleazar.

Alguns dados historicos


-1300 Saida do Egito - Constituição do povo Judeu - Conquista da Terra de Canãa
- 1000 Rei David conquista Jerusalém - Capital política e religiosa do povo judeu
- 722 Tomada do Reino do norte (Israel) pelos Assírios - deportação
- 586 Destruição do primeiro Templo - Deportação dos judeus para a Babilônia
- 445/420 Volta do exílio com Esdras e Neemias = Estudo da Torah
-164 Revolta dos Macabeos
-63 Pompeu destroi o reino dos Macabeos e instala o poder Romano
- 37/4 Reino de Herodes
30 Jesus de Nazaré é cruxificado
66/70 Revolta judaico contras os Romanos - Destruição do Segundo Templo
133/6 Nova revolta judaica contra os Romanos - a região passa a se chamar Palestina
636 A Palestina é conquistada pelos Musulmanos
1096 Inicio das Cruzadas (período de dois séculos)
1516 O turcos conquistam a Palestina
1855 Alphonse Marie Ratisbonne chega em Jerusalém (nova para a Igreja)
1860 Primeiro quarteirão judeu construido fora dos muras da cidade velha de Jesuralém
1870 Primeira escola agricola judaica em Palestina - Mikve Israel
1881/2 Há 28.000 judeus em Palestina - Pogromo na Russia - Primeira  Alya
1897 Primeiro Congresso Sionista = a constituição de uma base judaica na Palestina
1903 Segunda Alya
1914 Primeira Guerra Mundial - Repressão Turca sobre os judeus da Palestina = 80.000
1917 Declaração Balfour = Um autonomia Judaica na Palestina
1917 Mandato Britânico: Final do poder Turco e final de 1300 anos de dominação                musulmana
1919/1923 Terceira Alya
1920 Primeiro assassinato judeus por árabes em Palestina
1924/1928 Quarta Alya
1929 Assassinato judeu pelos árabes, organizado pelo Mufti de Jerusalém El-Husseini
1936/39 Grande revolta árabe na Palestina. Formação da Haganá
1939/1945 A Shoah - Seis milhões de Judeus são exterminados
1942 Conferencia de Baltimore - intenção da criação do Estado Judaico
1944 Confrontações de judeus para expulsar os mandatários Ingleses da Palestina
1947 Aceitação da ONU de um plano de partilha da Palestina
1948 David Ben gurion proclama a independencia do Estado de Israel = 650.000 judeus
1948-1951 Grande Alya = 1.575.000 habitantes - 1.400.000 judeus
1951 O Rei Abdallah da Jordania por causa das negociações secretas com Israel é assassinado
1967 Guerra dos seis dias = ocupação dos territorios da Jordania, Egito e Síria
1973 Guerra de Yom Kipur = ataque surpresa da Síria e Egito
1978 Acordo de Comp David = Egito e Israel
1982 Retirada do Sinai por Israel
1987 Primeira Intifada

* Final do Bloco Soviético
1991 Guerra do Golfo = Israel recebeu 39 mísseis do Yrak
1993 Assinatura do acordo de Oslo = Reconhecimento de Israel e da OLP = autonomia
1994 Yasser Arafat entra em Gaza = retorno - Governo de Fatah
1994 Acordo de paz com a Jordania
1996 Grande onda de atentados perpetrados por Hamas
2000 Segunda Intifada = 2 anos de intensos ataques suicidas
2001 Caida de Sadam Russein
2005 Morte de Yasser Arafat > nova liderança: nova mentalidade: politica e não guerilha
2006 Hamas e as Eleições ao parlamento Palestino = Perda de Fatah x vitória do Hamas
Medindo 20.770 Km2. A oeste Israel se limita com o Mediterrâneo (273 Km de litoral), ao norte com o Líbano (79 km de fronteira), a leste com a Síria (76 km), com a Jordânia (238 km) e com a Cisjordânia (307km), ao sul com o golfo de Akaba (mar vermelho) e a oeste com Egito (235 km) e com a faixa de Gaza (51km).
O ponto mais baixo do globo se encontra em Israel, o Mar Morto, situado a 408 metros abaixo do nível do mar.
Israel População: 7.500.000 habitantes: 77% Judeus, 20% árabes (80% musulmanos, 20% cristãos), 3% druzos e outros.Cristãos: maioria Grego ortodoxo, Catolicos, (Latinos, Armenios, Grego-melquita, Maronita, Sírio, Coptas, Caldeo) Armenios, Coptas, Etíopes... os da Reforma. >Belém, Nazaré e Jerusalém: representação cristã.
Autonomia Palestina: 2.000.000 habitantes (1.200.000) Gaza e 800.000 Judá e Samaria (porcentagem muito pequena de cristãos)= Estratégia política: crescimento geografico
* Fatah-OLP (=Tamzim e Halilei (brigada) el Aksa), Hamas, Gihad Islâmica, Frente Nacional,.. Abou Masen x Ismail Haniah= governo e poder de governar -
 A preocupação da Jordania de não ser o vizinho imediato dos Palestinos no vale do jordão.
* Acordo Econômico-comercial entre Israel, Jordania, Egito, Palestina

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

TU BI-SHEVAT SEDER


The Jewish version of Arbor Day Tu B’Shevast is more relevant today than ever. Transformed from a general agricultural holiday into a dedicated arboreal conservation initiative in the erly 1900’s, this celebration takes place towards the end of January during the Hebrew month of Shevat. This holiday addresses the travesty that trees previously revered by indigenous people around the globe have become nothing more than commodities in our modern consciousness, something to be grown, skinned, chopped and used in building projects.

But there are so many other reasons to value trees. Not only are they beautiful sentries that transform a flat and dusty landscape, and gracious hosts of important bugs, birds and sometimes mammals too, they also perform a variety of crucial environmental services that most of us don’t see. Followed is a list of five.
Trees, jewish holidays, arbor day, Tu B’Shevat, Israel, Hebrew, Benefits of trees, carbon sink, global warming, Oxygen.

1-      Trees absorb carbon dioxide
It is relatively well known that tress absorb carbon dioxide. This environmental service also known as a ‘carbon sink’ has become better understood as the discussion about climate change has gained momentum. Trees capture the same CO2 that is spewed  from the exhaust of a car and factories and store it in their roots, bark and leaves, diverting harmful emissions from the atmosphere. If it weren’t for trees, life on earth would be significantly hotter, and yet in the last few decades we have managed to decrease forest cover by more the half. Researchers at the world resources institute predict that global demand for wood will double by 2050, putting trees (and therefore us) at deadly risk.
2-      Trees Help Us Breathe
In addition to sucking up the pollution we unleash, trees produce the oxygen that we need to breathe. According to a website devoted to forestry, one tree produce the same amount of oxygen in one season that ten humans use in an entire year. And why does oxygen matter? Consider this: if we cut off the supply of oxygen to the brain for just a fraction of a second, we start to lose consciousness. In the prolonged absence of oxygen, we will experience respiratory failure and even death.
3-      Trees Clean the Soil and Scrub the Air
In addition to absorbing CO2 and using it for food, trees scrub harmful pollutants from both the soil and the air. Remarkably resilient in the face of our pollutant blitz, they absorb pollutants in the soil and either store them or convert them into something  useful and treat air pollutants in a similar manner. A world without trees would be hotter and smoggier.
4-      Trees Prevent Water Runoff
As climate change escalates, global sea levels are expected to rise as much as 6.5 feet by 2100, according to the National Geographic, though some scientists believe that if the Greenland ice sheet  melts, seas could rise 23 feet. If this happens, London and Los Angeles will vanish. In less dramatic circumstances, tree can absorb as much as 1,000 gallons of water, according to forestry experts.
Trees, Jewish holidays, arbor day, Tu B’Shevat, Israel, Hebrew, Benefits of Tree, Carbon Sink, Global Warming, Oxygen.
5-      Trees Block Wind and Noise
Have you ever driven down a busy highway with houses on either side of it and noticed some homeowners have planted either one or two rows of tall trees along the length of their property? Here’s the trifold logic behind such a choice: trees create a natural boundary and provide some privacy, but they also ward off noise pollution and act as a windbreaker. The latter quality can reduce heating bills by up to 30 percent and reduce snow drifts in northern latitudes.
We have barely skimmed the importance of trees in this post and not one of them has anything to do with profit; suffice to say that life without trees is not kind of life at all. So go plant one or two or three this Tu B’Shevat; your very existence is directly tied to theirs.
                                                   _____________________________________

Barukh Ata Adonai, Elohenu Melekh há-olam bore peri há-gafen
Blessed are you Lord, King of the world who creates the fruit of the vine

BARUKH ATA, ADONAI, ELOHENU MELKH HA’OLAM, BERE PERI HA-ETZ
Blessed are you, Lord, King of the universe, who creates the fruit of the tree

1.       Drink the first cup of wine. The first cup of wine corresponds to winter. The wine is white, for snow (in some places) or the blankness of the trees.

Eat fruits with shells. The first fruit eaten at the Tu b’Shevat seder is hard on the outside, but soft on the inside.

Adonai, Adonenu, ma adir shimkha, ma adir shinkha bekol ha-aretz
O Lord, our Lord, how great is your name in all the Earth

2.       Drink the second cup of wine. Add a little red wine to the white and watch the colors change. The second cup of wine is for the spring.

Eat fruits with pits (dates, olives, apricots).
We now taste fruits that are soft on the outside and hard on the inside
3.       Drink the cup of wine. Mix more red wine with the white. The third cup of wine is for the summer. In the summer months, most of the trees and flowers are in full bloom and we can harvest many fruits and vegetable .in Israel there are red tulips and poppy flowers.
Eat fruits that we can eat inside and out (figs, grapes, carob)
4.       Drink the fourth cup of wine. A fully red cup of wine the fourth cup of wine is for the autumn.